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4. Qual é a meta a atingir com um grupo de jovens?

Advirto-te, águia pequenina, de que foste feita para voar alto
e não para ficar iludida com uns grãozitos que foram deitados aos pintaínhos!

 

A existência de um grupo de jovens tem um limite no tempo. Uma vez que os jovens de um determinado grupo atingem a adultez**, o grupo acaba de cumprir a sua função, como os andaimes que deixam de estar encostados a um edifício no momento em que ele acaba de ficar construido.

 

Portanto, um grupo de jovens cumpre uma sua dupla função:

 

  • Introduz os jovens acolhidos em primeiro anúncio (que, na maioria, acontece no contexto da catequese da infância e adolescência), animados e acompanhados em formação, na comunidade celebrante*. É na celebração da Liturgia que os jovens, em comunhão com os outros elementos da comunidade, dão sentido e alimentam toda a caminhada feita. Sem esta participação, o grupo carece de sentido e perde a sua razão de ser (um pouco, infelizmente, como quando as crianças e os adolescentes são catequizados sem a Missa).

  • Favorece uma gradual inserção dos jovens na missão da Igreja*. Já o Sacramento do Crisma, porventura, foi um incentivo espiritual e prático a entrar em iniciativas de serviço dentro da paróquia. Estas servem para capacitar o jovem para a missão da Igreja. A participação no grupo de jovens poderá ajudar a que essas diversas capacidades adquiridas nos diversos serviços (cantar, ler, tocar, catequisar, acolitar, animar, etc.) construam uma competência: a que se vive num específico estilo de vida, a saber, no laicado/família, no sacerdócio ministerial, na vida consagrada.

CONCLUSÕES:

É por isso que eu dobro os joelhos diante do Pai, do qual recebe o nome toda a família, nos céus e na terra: que Ele vos conceda, de acordo com a riqueza da sua glória, que sejais cheios de força, pelo seu Espírito, para que se robusteça em vós o homem interior; que Cristo, pela fé, habite nos vossos corações; que estejais enraizados e alicerçados no amor, para terdes a capacidade de apreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura e a profundidade... a capacidade de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento, para que sejais repletos, até receberdes toda a plenitude de Deus. Àquele que pode fazer imensamente mais do que pedimos ou imaginamos, de acordo com o poder que eficazmente exerce em nós, a Ele a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, em todas as gerações, pelos séculos dos séculos! Ámen. (Ef 3,14-21)

 

  • A pastoral da juventude, concretizada especialmente na vivência em grupo, terá de ter este horizonte alto, amplo e profundo para ser pastoral;

  • A comunidade celebrante será sempre o cume onde se vai buscar aquela altitude e a fonte que preenche toda a profundidade;

  • O compromisso concretizado em ações eclesiais (na caridade) desenvolverá a amplitude capaz de chegar a todos, levando os jovens a extravasar de entusiasmo mesmo em ações missionárias extracomunitárias.

  • Para se atingir esta meta, gradualmente, entre os 16 e os 30 anos de idade, sejamos realistas - é como andar no secundário e na universidade para se concluir uma formatura e poder ter uma especialização que te dê crédito profissional - terás de te propor livremente, melhor se com o apoio da vivência em grupo, um PROJETO DE VIDA:

    • O Sacramento da Confirmação;

    • A participação nos Sacramentos da Eucaristia (sobretudo ao domingo) e Reconciliação (pelo menos uma vez por mês);

    • Um encontro mensal para animação (que inclui a participação em propostas de eventos também diocesanos, nacionais e internacionais, como as JMJ);

    • Um encontro mensal para formação;

    • A participação nalguma atividade, indiviualmente e/ou grupo, de missão ou voluntariado, pelo menos uma vez por mês;

    • A oração no grupo (que pode ser com cânticos de Taizé, ou a través de outro modelo).

    NOTA: Este projeto de vida, para ser auxiliado pela participação num grupo de jovens, necessita que este reúna uma vez por semana.

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* A participação na liturgia e o compromisso cristão no processo global da evangelização (CEP, Para que acreditem e tenham vida, 2005)

 

(1) presença e acolhimento

(2) primeiro anúncio

(3) catequese/ itinerário

(4) comunidade celebrante

(5) comunidade missionária

 

Comunidade cristã e sacramentos. A catequese conduz à integração e à participação activa na comunidade cristã que celebra a presença e a acção de Deus nos sacramentos, sobretudo na Eucaristia, vértice e fonte de vida cristã (cf. SC 10). Este elemento constitui um indicador fundamental da boa realização da catequese. Na verdade, não há vida cristã sem participação na comunidade. Esta tem a raiz e o centro na celebração da Eucaristia (PO 6), principal escola de vida cristã que, após a catequese sistemática, garante a formação permanente e o crescimento espiritual dos fiéis.

 

Comunidade cristã e testemunho. A vida cristã é como os talentos do evangelho que são dados a cada um para pôr a render através do testemunho da caridade e do serviço ao Reino de Deus. A vida cristã é como a luz que deve irradiar à sua volta. O testemunho, por sua vez, fortalece e aprofunda a fé dos fiéis.

** A maturidade da adultez atinge-se quando um jovem supera a maior parte dos seguintes limiares:

1.O fim dos estudos

2.A entrada no mundo do trabalho

3.A saída da casa dos pais

4.Vocação (matrim./sacerd./vida cons. )

5.As responsabilidades da maternidade/paternidade

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